segunda-feira, 27 de julho de 2009

Maior rigidez no trânsito

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) poderá tornar-se mais rigoroso com os motoristas que cometem crimes de trânsito e contra aqueles que são reincidentes. Pelo menos, é esta a proposta do Governo Federal em projeto que deve ser votado até o final do ano.

A ideia é que as multas sejam mais pesadas e o motorista tenha de prestar serviços comunitários como parte da pena. A intenção é válida. Eu apoio um código mais rígido. Não dá para perdermos 35 mil pessoas por ano devido aos acidentes de trânsito. Além de outras centenas que ficam com sequelas das ocorrências.

Um dos pontos abordados é o endurecimento da pena para os responsáveis pelos crimes como rachas, omissão de socorro a vítimas, homicídios, lesões corporais, entre outros. Além das multas, há previsão de detenção e um período mínimo sem dirigir de dois a cinco anos. Um avanço se pensarmos que diariamente vemos muitos problemas como estes acontecendo nas ruas e nada é feito para resolvê-los.

A rigidez do CTB demonstra maior zelo no trato dos acidentes. No entanto, apenas a lei não funciona. A fiscalização deve ser rígida para fazer valer o Código. Um exemplo é a Lei Seca. Nos locais em que teve maior investimento para realizar as blitze com bafômetro, as ocorrências diminuíram sensivelmente. Em São Paulo houve redução de 16 % no número de mortos devido ao álcool. No entanto, em outros estados brasileiros houve aumento de até 100% dos casos envolvendo direção e bebida alcoólica.

A educação é outro ponto que deveria ser melhor abordado na discussão do CTB. O investimento desde criança em programas de ensino de trânsito é algo que está no Código, mas infelizmente pouco foi implantado. Se quisermos adultos cidadãos, é desde pequeno que devemos ensiná-los como se portar.

Proposta é o que não falta para tornar mais seguro andar pelas cidades de nosso país. Mas, mais do que isso, a fiscalização deve fazer parte do Plano de Governo das Prefeituras. Para lei pegar a gente tem de fixar isto no pensamento das pessoas.

O que você pensa sobre o Código de Trânsito Brasileiro e estas propostas? Será que vai dar certo?

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Abs,

RT