quarta-feira, 3 de março de 2010

Venda recorde de carros

Nestes primeiros dois meses do ano as vendas de veículos superaram em 9,4% os volumes do mesmo período de 2009 e chegaram a 434,3 mil unidades. Somente em fevereiro foram vendidos quase 221mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus - volume recorde para um mês, tradicionalmente mais curto que os demais. Na comparação com janeiro, o resultado foi 3,6% maior e 10,8% superior ao de igual mês de 2009.

A minha pergunta é: onde vamos parar? Bom, se bem que vamos acabar parando mesmo. A gente sai da concessionária e para com o carro no primeiro congestionamento. Apesar do trânsito caótico, a pessoas não deixam de comprar veículos, e cada vez mais. A indústria automobilística aposta em outro bom resultado para março, último mês de vigência da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os modelos flex. As projeções são de vendas de 300 mil a 320 mil unidades. Mesmo sem o subsídio do IPI, as montadoras projetam crescimento de 9,3% nas vendas totais deste ano, que devem somar 3,4 milhões de unidades. Até agora, 2009 foi recorde anual, mas a expectativa é que este ano supere o passado em 290 mil unidades.

Apesar de o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo juntarem e não medirem esforços para construir mais linhas de metrô, monotrilho e melhorar os ônibus urbanos, as pessoas insistem em andar de carro. Recentemente eu li uma matéria na Época São Paulo, de um rapaz que tem o metrô na porta de casa, mas prefere ir ao trabalho de carro por achar mais “confortável”. Pode até ser, porém é difícil entender porque as pessoas preferem passar três horas paradas nos congestionamentos, sendo que no metrô a gente atravessa a cidade em pouco mais de meia hora.

Está certo que em determinadas horas do dia fica muito complicado entrar em um vagão, por este motivo eu continuo defendendo a ideia de horários alternativos para o comércio. Hoje todo mundo sai às 7 horas e volta às 5 horas. Assim fica realmente difícil utilizar o transporte público. Se alguns comércios abrissem mais tarde e, também fechassem mais tarde, o volume de pessoas ficaria dispersado durante o dia. Tem horas que o vagão do trem está vazio.

Além disso, devemos distritalizar a nossa vida, ou seja, fazer tudo perto de casa. Ter escola, bancos, médicos, supermercados, emprego, enfim, ter a infra estrutura do centro nos bairros. Assim, evitaríamos os grandes deslocamentos e, por consequência o trânsito.

Este assunto é bem longo e dá muitos debates. O que você pensa sobre este tema?

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